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Descrição

As mudas de chicha do cerrado formam árvores centenária de grande porte podendo alcançar até 25m de altura, nativa brasileira da região do Cerrado e Mata Atlântica extendendo-se nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espérito Santo, Rio de Janeiro e Goiás. A árvore possui um tronco ereto com 30 a 60cm de diâmetro, possui casca estriada castanho-amarelada e ramos grossos.

As folhas das mudas de chicha do cerrado são compostas alternas, trilobalas, com 3 a 5 lóbulos coriáceos, tomentosas na face adaxial quando jovens e glabra quando mais velha, tomentosidade permanente na face abaxial, geralmente caducifólia no inverno. Formam copa frondosa e redonda podendo (se isolada) chegar ao chão.

Suas flores são amarelas, agrupadas em panículas terminais formando inflorescencias densas em forma de cone, florescendo geralmente em maio. Seus frutos são capsulas lenhosas com ligeira pilosidade interna, quando maduros são vermelhos e deiscentes, assemelham-se a trevos com 4 ou 5 capsulas contendo de 5 a 8 sementes cada, as sementes (amêndoas) são elípticas-arredondadas, pretas e ficam presas à casca do fruto por uma terminação. Sua frutificação geralmente ocorre de julho à agosto.

O uso das mudas de chicha do cerrado se dá principalmente na alimentação podendo consumir suas amêndoas (sementes) cozidas ou torradas. Sua madeira é mole imprópria para a construção mas com grande uso na produção de táboas e palitos. Possui potencial para a fabricação de papel pois seu caule fibroso pssui grande quantidade de celulose.

Pioneira de crescimento rápido e resistência a baixas temperaturas, o solo deve ser profundo podendo ser argiloso, arenoso e até pedregoso, pode ser usada para reflorestamento.